Rádio Canção Nova

domingo, 2 de outubro de 2011

José do Egito - sonho


Pela fé José, estando próximo o seu fim, fez menção da saída dos filhos de Israel, e deu ordem acerca de seus ossos... (Hebreus 11.22)

José, filho de Israel, também conhecido como José do Egito, é um exemplo para todos nós do caráter de quem conhece a Deus.

José sabia falar a linguagem dos sonhos.  Por isso, Deus se revelou a ele e lhe confidenciou o seu futuro.  Um futuro de prosperidade no qual até os seus pais e seus irmãos se inclinariam diante dele. Por ser um filho justo e íntegro diante do seu pai, José foi perseguido pela inveja dos seus irmãos. Teve por isso sua túnica de várias cores, símbolo de autoridade, roubada e manchada de sangue para que seu pai pensasse que ele havia morrido. Apesar disto, José possibilitou que a história de Israel fosse uma história de glória e libertação. A história de José nos ensina sobre a fidelidade dos sonhos de Deus, que quando são implantados em nosso coração superam os reveses e transformam a nossa história.
 Gênesis, capítulos 37 a 50
Precisamos estar atentos e velar pela profecia que o Senhor nos ministrou: os sonhos de Deus jamais morrerão em nós, pois não deixaremos que o Espírito de Deus seja extingo em nosso ser: “Não extingais o Espírito” (I Ts 5.19)É como diz o apóstolo Paulo: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nossa parte” (II Co 4.7).Os sonhos são de Deus, mas nunca poderemos esquecer que os vasos de barro somos nós. Deus engrandecerá o nosso nome na realização dos Seus sonhos, como disse a Abraão, mas será o Nome do Senhor Jesus que será glorificado (Gn 12.2; Gl 3.29).

Sonhos e visões 
Qual a diferença entre sonhos proféticos e visões proféticas? 
Por Alberto R. Timm 
Uma das maneiras mais freqüentes de Deus Se revelar aos Seus profetas é através de sonhos e visões (ver Nm 
12:6). Enquanto os “sonhos” ocorrem apenas quando o profeta está dormindo (I Rs 
3:5 e 15; Dn 9:13; etc.), as “visões” podem ser concedidas estando ele dormindo (Jó 33:15-18; Dn 
7:1 e 2; etc.) ou mesmo envolvido em suas atividades diárias (Nm 24:3 e 4; Dn 10:4-10; etc.). Alguns alegam, com 
base em Joel 2:28, que os sonhos são apenas para os “velhos” e que as visões se restringem aos “jovens”. Mas 
essa alegação é insustentável,  porque na Bíblia encontramos alusões a jovens que tiveram sonhos (ver, por 
exemplo, Gn 37:2-7) e a velhos que receberam visões (ver, por exemplo, Gn 44:20; 46:2-4). 
Embora a forma de revelação usada nos sonhos e nas visões seja muito semelhante uma da outra, parece 
evidente que durante as visões os vários sentidos do profeta se encontram mais notoriamente envolvidos (Dn 
10:7-11; 14-19) do que nos sonhos proféticos tradicionais. É interessante notarmos também que “visões” podem 
ocorrer mesmo durante um “sonho” profético (Dn 4:9). Cientes do fato de que existem sonhos falsos (Jr 23:32; Zc 
10:2) e visões falsas (Lm 2:14; Ez 13:6-9, 16 e 23; 21:29; 22:28), devemos exercer o devido discernimento para 
não sermos enganados por tais falsificações (Mt 24:24; ver também Mt 7:21-23). 
Fonte: Sinais dos Tempos, julho de 1999, p. 29 (usado com permissão)